No mercado financeiro existem muitos conceitos específicos, isso é fato, então, precisamos explorar esse mercado e ficar por dentro do que eles significam. Nesse sentido, você já deve ter escutado “ficar short em ativo”. E vale muito a pena ficarmos por dentro desses conceitos.
Então, no conteúdo de hoje você ficará por dentro desse conceito, entendendo o que ele significa, sendo, a partir de agora, interpretado com facilidade por você.
1 – O que é short?
Ao contrário da estratégia de long, ou seja, operar comprado, a operação de short consiste em esperar lucrar com a queda daquele ativo. Neste caso, o investidor não espera que o ativo venha a se valorizar no longo prazo, mas sim, espera obter ganhos com a queda nos próximos períodos.
De outro modo também é possível observar que as pessoas costumam utilizar a expressão “estar vendido” em tal ação, que neste caso, indica que a pessoa está utilizando a estratégia de short. Também é chamado de venda a descoberta, isto é, vender um ativo que você não tem e esperar que ele venha a cair (calma, eu te explico lá na frente).
2 – O que leva uma pessoa/investir a operar short em um ativo?
O investidor, por aspectos fundamentalista (ou não, pode ser por mera especulação, o que não é recomendado), pode operar vendido em algum ativo, pois ele acredita que nos próximos períodos a sua cotação irá desvalorizar. É uma operação mais arriscada, porém, se por critérios de fundamentos da empresa você considerar que justifica a operação, ela se torna mais segura.
Então, se o investidor operar vendido a regra é simples: se o preço de um ativo cair, ele vai lucrar nessa operação, no entanto, caso o preço aumente, o investidor perderá dinheiro.
3 – Como funciona o short ou com a venda a descoberto?
Neste caso, o investidor precisa realizar o aluguel de ações, isto seria o tomador (apostando na queda do ativo) alugando ações que não possui de outro investidor (doador). Neste caso, ele aluga pelo tempo que acredita que o preço da ação irá cair, vende, e em seguida ele recompra para devolver ao doador, ou seja, a quem ele alugou.
A ideia e objetivo da estratégia é lucrar com a queda do preço do ativo, então, espera-se que ele caia até o prazo final do aluguel das ações.
4 – Existem riscos da operação short?
Com certeza. O investidor aposta na queda de um ativo que ele tem um prazo para isto se concretizar, caso não aconteça, ele pode ter uma perda significativa. É importante destacar que quando você compra uma ação, seu limite de perda existe, e é zero. Porém, o limite de alta de uma ação é infinito, então, caso o ativo se valorize, você pode se prejudicar muito.
Também é importante que sempre fique de olho nas taxas do aluguel da operação, pois mesmo obtendo lucro com alguma perda na cotação do ativo, pode ser que as taxas da operação não compensem.
Exemplo:
se uma determinada ação (XYZB3) está sendo negociada hoje a $150,00 e o investidor, com base em seus pressupostos, acredita que a cotação cairá para $50,00. Neste caso, o investidor toma os ativos de um terceiro e o vende. Pelo prazo contratado, vamos imaginar que a queda se concretiza. No vencimento, o tomador recompra a ação por $50,00, que por sua vez, devolve ao doador. Assim, mantendo os demais fatores constantes (inclusive a taxa de aluguel), o investidor ganhou $100,00.
No gráfico abaixo você pode perceber que a tendência é ao contrário de long, ou seja, o investidor aposta na queda do preço das ações.
Como se trata de uma operação mais arriscada, é importante que você consulte a necessidade ou mesmo mais detalhes da estratégia em uma casa de análise independente com ideias de investimentos inteligentes, como a VG Research, pois desse modo, afasta qualquer tipo de conflito de interesses na análise de ativos, e por consequência, recomendação de investimentos.
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Então, percebe que é necessário entender os conceitos/operações do mercado financeiro para que você saiba o que está fazendo? Foque em explorar o mercado financeiro. Abaixo você pode fazer comentários sobre esse conteúdo ou deixar suas dúvidas.
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Caritsa Moreira