O volume de serviços apresentou um crescimento de 1,2% em maio, superando o nível pré-pandemia pela segunda vez este ano. Apesar dos sinais de aceleração, o setor de serviços permanece 11,3% abaixo do recorde histórico de novembro de 2014.
Volume de serviços (% em relação ao mês anterior)
Fonte: IBGE: Elaboração: VG Research
Entre os principais destaques podemos citar o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentou alta de 3,7% no período. De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo,o crescimento nos transportes é reflexo principalmente da queda no preço das passagens aéreas, além do aumento da demanda por esse serviço após medidas mais relaxadas no período. O transporte aéreo registrou alta de 60,7% em maio.
Apesar do menor peso no índice (5,6%), o segmento que apresentou maior alta no período foi o de serviços prestados às famílias que registrou alta de 17,9%. Apesar do crescimento, a atividade de serviços prestados às famílias permanece muito abaixo do patamar pré-pandemia, cerca de 29%.
Por fim, vale destacar que o setor de serviços foi o mais afetado pelas restrições da pandemia de COVID-19, o que prejudicou bastante a economia brasileira, visto que os serviços representam cerca de 70% do PIB. Portanto, os últimos dados mostram uma recuperação importante e essencial para que o Brasil consiga alcançar um alto patamar de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) em 2021.