Apesar das eleições americanas acontecerem apenas em novembro, a disputa pela presidência já está em andamento. Pelo lado democrata, o atual presidente Joe Biden será candidato à reeleição e tudo indica que veremos novamente uma disputa com Donald Trump.
Nas últimas semanas estão ocorrendo as chamadas primárias da eleição. Usualmente o partido que irá concorrer para a presidência utiliza de uma “pré-eleição” para a escolha do candidato. Até a última semana eram três candidatos no partido republicano, sendo que Trump é o favorito, seguido de Nikki Haley, ex-embaixadora da Organização das Nações Unidas (ONU), e Ron DeSantis, atual governador da Flórida.
Entretanto, com o avanço da votação para a escolha do candidato, Trump venceu no estado de Iowa com uma vantagem de 30 p.p. em relação a DeSantis, com isso, o governador desistiu da campanha. Além disso, na terça-feira Trump venceu Haley no estado de New Hampshire. Com isso, Trump se tornou o primeiro republicano a ganhar em Iowa e New Hampshire desde 1976.
Apesar da derrota, Haley disse que seguirá lutando e que a corrida eleitoral está longe de ser finalizada. Em 24 de fevereiro ocorre a primária no estado da Carolina do Sul, onde Haley nasceu e exerceu dois mandatos como governadora. Ou seja, caso Trump vença, tudo indica que ele será novamente candidato.
Mercado e eleições
No Brasil usualmente as eleições mexem com o mercado de ações, mas e nos Estados Unidos?
Se avaliarmos a história, as eleições exercem menor influência. A imagem abaixo ilustra o retorno do S&P entre os anos de 1928 e 2023, sendo que o retorno médio em anos com eleições é de 10% e anos sem eleições o retorno médio é de 9,7%.
Ou seja, os anos de eleição possuem pouca influência no mercado. A conduta do Federal Reserve e como será a trajetória dos juros para os próximos meses serão mais observadas pelos investidores.
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Analista CNPI 2682