A inflação é o aumento generalizado dos preços de bens e serviços, sendo responsável pela perda do poder de compra do consumidor ao longo do tempo.
Nesse contexto, a consequência da população perder o poder de compra é uma desaceleração do crescimento econômico por conta do menor nível de consumo.
Entre os conceitos mais básicos da economia está a relação entre oferta, demanda e preço. Quando as pessoas querem comprar uma quantidade maior de produtos do que está disponível, o preço sobe para tentar equalizar a relação entre oferta e demanda.
Por outro lado, se os preços subirem demais pode ocorrer uma queda na demanda e, consequentemente, uma redução no preço lá na frente para haver um equilíbrio novamente.
Nessa conjuntura, a pandemia de COVID-19 causou um grande choque na demanda, sendo que em alguns produtos esse choque foi para cima e outros para baixo.
Com injeção de dinheiro pelos governos no mundo através de auxílios para população que ficou em casa, houve um grande aumento na demanda por diversos tipos de bens.
Entretanto, a cadeia de suprimentos em todo mundo passou por vários bloqueios com fechamento de fábricas e gargalos nos portos marítimos, o que não permitiu que a oferta de produtos acompanhasse a demanda que estava surgindo naquele momento.
Desse modo, possuímos um caso claro e prático em que a demanda superou a oferta e ocasionou na inflação.
Sem dúvidas, a pandemia de COVID-19 não foi a única causa da inflação que estamos visualizando no Brasil atualmente.
Houve outros eventos como a guerra da Rússia contra a Ucrânia que influenciou na alta do preço dos combustíveis, além de problemas nas safras com excesso de chuvas que impactou na alta dos alimentos.
Como a inflação impacta seus investimentos?
Hoje a inflação segue no centro das atenções e sendo a principal variável de discussão no mundo.
Neste caso, qual o remédio contra inflação?
Para combater a inflação que segue alta nos principais países do mundo, os Bancos Centrais estão elevando a taxa de juros para tentar conter a evolução desenfreada dos preços.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a elevação da taxa de juros pelo Banco Central americana está colocando em xeque a economia do país, que pode entrar em recessão por conta desse movimento contracionista.
Em contrapartida, no Brasil, nossa inflação parece ter atingido um pico no mês de abril e o índice de difusão dos últimos dados registrou melhora.
Com isso, existe uma expectativa que o Banco Central brasileiro realize apenas mais uma alta na taxa de juros no mês de agosto e encerre o ciclo de alta, podendo até mesmo começar a reduzir a taxa de juros em 2023.
Portanto, uma inflação alta impacta os investimentos de diferentes formas.
Por um lado, temos a perda do poder de compra do consumidor que influencia negativamente no crescimento econômico do país.
Por outro lado, vimos que o remédio contra inflação é subir a taxa de juros, e esse movimento também atrapalha o crescimento econômico por conta do menor acesso ao crédito, do impacto nas despesas financeiras das empresas e na redução de investimentos (visto que o custo de oportunidade não compensa).
Desse modo, o investimento em renda variável é bastante afetado por conta do menor crescimento econômico do país e, consequentemente, do lucro das empresas da Bolsa.
Atualmente, a inflação no Brasil está em 11,89% e a taxa de juros em 13,25%.
Neste cenário, a grande pergunta é se vale a pena investir em renda variável ou em renda fixa agora.
Obviamente, a renda fixa está com diversas oportunidades bacanas por conta da alta taxa de juros, com títulos chegando a pagar Inflação +6% ao ano.
Contudo, a renda variável termina ficando bastante atrativa em momentos de taxa de juros e inflação elevada, uma vez que diversas empresas de qualidade começam a ser negociadas com preço bastante atrativos visto a turbulência do cenário, o que pode gerar retornos bem acima da renda fixa no longo prazo.
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Lucas Lima