Após dois meses consecutivos de deflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou uma alta de 0,16% no mês de outubro, ficando acima da expectativa do mercado que era de 0,05%.
Novamente, o grupo que mais impactou o resultado foi o de Transportes (-0,64%), refletindo a queda de 6,14% dos combustíveis e a forte alta de 28% das passagens aéreas. O setor aéreo sofreu bastante com a pandemia, mas atualmente com a retomada forte da demanda, as empresas estão aproveitando o momento para aumentar preços e recompor as margens.
O grupo de vestuário também proporcionou um impacto relevante no período, com alta de 1,43%. Em conjunto, o grupo de saúde e cuidados pessoais registrou alta de 0,80%, refletindo os reajustes nos planos de saúde.
Outro grupo que ajudou o índice a ficar positivo no mês de outubro foi o de Alimentação e bebidas, que registrou alta de 0,21% após uma queda registrada em setembro.
De maneira geral, acreditamos que os dados de inflação não vieram com grandes novidades negativas ou positivas, mas seguindo a linha de que daqui para frente a trajetória de inflação será de queda. No acumulado em 12 meses, a inflação atingiu 6,85% (vs. 7,96% no mês anterior).
A inflação de serviços era algo que preocupava o mercado, mas os dados apresentados no IPCA-15 mostram que ela pode ter atingido um pico e deve seguir em desaceleração. A média dos núcleos foi de 0,46% no período, registrando uma estabilidade.
Essa semana será de decisão de taxa de juros pelo Banco Central brasileiro, no qual as expectativas são de manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Apesar da deflação recente ter sido temporária e impulsionada por ações externas (como corte de impostos), o patamar atual da taxa de juros está bastante alto e deve cada vez mais jogar os preços da economia para baixo. Olhando para frente, o Banco Central deve esperar sinais do presidente eleito em relação à trajetória fiscal do país, avaliar o impacto do aquecimento do mercado de trabalho na inflação, além de analisar os próximos passos dos bancos centrais pelo mundo.
Por fim, acreditamos que o cenário futuro tende a ser bastante benéfico para o investimento em ações, considerando a queda de inflação e possível queda na taxa de juros em 2023. Além disso, mesmo que o cenário mais benéfico não seja concretizado, diversas empresas na bolsa estão sendo negociadas a preços bastante atrativos e que valem bastante o investimento para os próximos 10 anos.
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Lucas Lima