Uma coisa não podemos negar: da mesma forma que investir é uma jornada desafiadora, também é uma grande oportunidade de melhorar a vida financeira. A construção de uma carteira de investimentos é o primeiro passo, o alicerce dessa incrível trajetória.
Explicando de uma forma bastante simplificada, a carteira de investimentos nada mais é do que o conjunto de ativos financeiros de um investidor individual, instituição financeira ou de uma entidade. Esses ativos são compostos por ações, títulos, fundos imobiliários, entre outros. A principal estratégia de montar uma carteira está na diversificação, ou seja, na distribuição inteligente do capital entre as diferentes classes de ativos. Mas por que essa estratégia é tão recomendada?
Ao diversificar os investimentos, você corre menos riscos, já que não está deixando o seu dinheiro em um único lugar. Com isso, você prioriza a otimização do retorno e a minimização dos riscos, afinal, a repartição do capital em diferentes classes de ativos tende a lhe proporcionar uma maior segurança financeira.
Perfil do Investidor: qual é o seu?
Antes de construir uma carteira de investimentos, é preciso entender qual é o seu perfil de investidor. Cada pessoa possui características próprias, metas e receios que irão definir sua identificação. São três perfis:
- Conservador: prioriza a segurança e a preservação do capital. Optam por investimentos de menor risco, como títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa.
- Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno. Aqui, a diversificação é mais ampla, com investimentos em renda fixa e variável, como ações e fundos imobiliários.
- Agressivo: busca retornos expressivos, mesmo que isso envolva maior volatilidade. Investe com foco em renda variável: ações, fundos de ações e outros ativos de maior risco.
Conhecer o próprio perfil é o primeiro passo para tomar decisões de investimento alinhadas com os objetivos e a tolerância ao risco de cada indivíduo.
Nesse artigo mostramos de forma mais aprofundada quais situações podem guiar o perfil de risco do investidor.
Vantagens da Diversificação
Como dissemos acima, a diversificação é uma estratégia eficaz para diminuir os riscos e aumentar as chances consistentes de retorno do investimento. Ao distribuir o capital em diferentes classes de ativos, setores e regiões, é possível diminuir a sua vulnerabilidade. Para facilitar, basta pensar nos últimos acontecimentos: a pandemia do Coronavírus e a Guerra da Ucrânia. Infelizmente, o mundo não está livre de cenários que podem impactar negativamente o mercado financeiro.
Se um setor enfrenta desafios, outros podem estar prosperando, concorda? Dessa forma, a performance da carteira fica mais equilibrada. Em outras palavras, a carteira age como um escudo protetor contra oscilações abruptas em um único ativo.
Outro fato a ser considerado: o desempenho das classes de ativos varia bastante devido às mudanças do cenário econômico, como por exemplo, uma eleição presidencial, a alta do dólar. Assim, ao diversificar a carteira, o investidor aproveita as oportunidades de lucro nesses cenários.
Sem contar que uma carteira bem diversificada tende a apresentar retornos mais estáveis a longo prazo. Cada investidor possui metas financeiras, sejam elas a compra de um imóvel, uma aposentadoria tranquila ou a educação dos filhos. A carteira de investimentos pode ser projetada para estar alinhada com esses objetivos. Se você é um investidor que busca o investimento a longo prazo, a diversificação sem dúvida é um excelente caminho.
5 dicas para criar uma carteira de investimentos
Agora vamos compartilhar 5 passos essenciais para a construção de uma carteira de investimentos.
1- Defina objetivos e prazos: qual é o seu objetivo com o investimento? Quanto você quer atingir e em quanto tempo?
2. Conheça seu perfil: você possui perfil conservador, moderado ou agressivo?
3. Diversifique setores e classes de ativos: distribua seu capital, diversifique! Isso ajuda a reduzir a concentração de riscos.
4. Acompanhe o investimento: as condições do mercado e a performance dos ativos podem desequilibrar a alocação inicial. Faça ajustes periódicos para manter a diversificação desejada.
5. Pesquise e aprenda: antes de investir, faça uma pesquisa detalhada sobre os ativos escolhidos. Entenda os riscos e as potenciais recompensas de cada investimento.
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