Direito de subscrição: o que é e como funciona?

Investir no mercado financeiro é para muitos uma tarefa desafiadora, principalmente quando envolve termos específicos do mercado financeiro.  Você, por exemplo, sabe o que é direito de subscrição?

Este é um dos conceitos que  ainda gera dúvidas entre alguns investidores. Porém, compreender como esse direito funciona e as vantagens que ele proporciona é fundamental para otimizar suas estratégias de investimento. 

Esse é o tema do nosso artigo! Aqui, você vai saber o que é direito de subscrição, como é a sua aplicação,  tanto em ações quanto em fundos imobiliários, e como você pode utilizar essa opção para proteger e aumentar seu portfólio.

O que é direito de subscrição?

Vamos explicar de maneira simples e fácil de compreender: o direito de subscrição permite que os investidores comprem novas ações ou cotas de fundos imobiliários emitidas por uma empresa ou fundo antes de serem oferecidas ao mercado em geral.

Esse direito concede aos investidores a possibilidade de manter seu percentual de participação na empresa ou fundo, evitando a diluição dos seus investimentos.

Quais são as vantagens do direito de subscrição?

O direito de subscrição oferece diversas vantagens aos investidores. 

Primeiramente, como dito acima, ele  protege contra a diluição, permitindo que os investidores mantenham sua participação proporcional no capital social da empresa ou fundo, mesmo com a emissão de novas ações ou cotas. 

Além disso, as novas ações ou cotas são geralmente oferecidas a um preço inferior ao valor de mercado, proporcionando uma oportunidade de investimento vantajosa aos investidores.

Outra vantagem? A flexibilidade! Dessa forma, os investidores podem optar por exercer o direito, vendê-lo no mercado ou simplesmente não utilizá-lo, dependendo da estratégia de investimento. 

Essas características tornam um mecanismo atraente para aqueles que desejam proteger e potencialmente aumentar seus investimentos de forma estratégica.

Os investidores experientes que buscam potencializar seus dividendos, o direito de subscrição pode ser uma potente ferramenta. Uma vez que ao adquirir ações a preços reduzidos antes da oferta ao público, você tem a chance de aumentar sua participação em empresas com bom potencial de distribuição de dividendos. 

Como funciona?

Antes de tudo, quando uma empresa decide aumentar seu capital social, ela pode emitir novas ações. Assim, os acionistas recebem o direito de subscrição, que permite comprar esses novos ativos antes de serem oferecidos ao público.

Importante: esse direito é proporcional à quantidade de ações que já possuem!  Por exemplo, se um investidor possui 1.000 ações e a empresa oferece 1 nova ação para cada 10 ações existentes, ele terá o direito de comprar 100 novas ações.

Processo de subscrição em ações:

  1. Anúncio da oferta: a empresa anuncia a emissão de novas ações e a proporção de subscrição.
  2. Recebimento dos direitos: os acionistas recebem os direitos de subscrição, que aparecem em suas contas
  3. Período de subscrição: durante um período determinado, os acionistas podem decidir se querem exercer seus direitos.
  4. Compra das novas ações: caso decidam exercer o direito, os acionistas compram as novas ações ao preço estabelecido.
  5. Negociação dos direitos: Os investidores também podem negociar os direitos de subscrição na bolsa de valores, oferecendo flexibilidade nas suas escolhas.

Ao abordar o assunto direito de subscrição, estamos falando com você, investidor experiente ou que tenha algum conhecimento sobre o mercado financeito. Porém, o investidor iniciante têm algo em comum: o sonho de alcançar a liberdade financeira. Se você deseja investir de forma inteligente, aumentar seus rendimentos e alcançar esse objetivo, a VG tem o curso perfeito para você!

Como exercer ou negociar o direito de subscrição?

Ao anunciar o direito de subscrição de ações, a empresa precisa fornecer aos acionistas várias informações importantes. É necessário comunicar a decisão de emitir novas ações, a data limite para a compra das ações originais, o percentual que cada acionista tem o direito de subscrever, o preço das novas ações, a data em que os direitos poderão ser negociados com terceiros e a data final para exercer o direito de subscrição.

Uma vez que o acionista deseja exercer o seu direito de subscrição deve expressar essa intenção. Caso decida não adquiri-lo, o acionista pode vender seu direito de compra. A bolsa pode negociá-lo dentro do período de validade, geralmente de 30 dias. Nesse sentido, o titular do direito pode encontrar compradores diretamente através do home broker ou solicitar a venda do ativo.

Os investidores procuram bastante o direito de subscrição porque permite adquirir a ação antes de sua oferta ao mercado, muitas vezes a um preço inferior.

Por fim, as sobras de subscrição ocorrem quando os direitos de subscrição não são exercidos. Nesse caso, a empresa pode oferecer novamente esses direitos no mercado, com o objetivo de alcançar o montante desejado de ações subscritas antes de disponibilizá-las ao público em geral.

Exemplo prático

Imagine que a empresa X anunciou uma emissão de novas ações, oferecendo 1 nova ação para cada 5 ações existentes, ao preço de R$ 10,00. 

Se você possui 500 ações da X, terá o direito de comprar 100 novas ações (500 / 5). 

Se decidir exercer esse direito, você pagará R$ 1.000,00 (100 x R$ 10,00) e aumentará sua participação para 600 ações.

Caritsa Moreira

@profacaritsamoreira

Artigos Relacionados

Porque assinar a nossa newsletter?

Notícias Notícias

Os nossos analistas realizam uma curadoria cuidadosa das principais notícias sobre a bolsa de valores e nós te enviamos, por e-mail, a visão da VG Research sobre como isso pode impactar os seus investimentos.

Artigos Artigos

Tenha acesso a artigos completos e detalhados, toda a semana, sobre os principais temas relacionados à investimentos, empresas e economia.

Vídeos Vídeos

Aulas online e gratuitas sobre a bolsa de valores para te ajudar a entender mais sobre o universo das ações e saber tomar melhores decisões com os seus investimentos, sempre com foco em crescimento de patrimônio e aumento da renda passiva.