Distribuidoras: para que servem e como escolher a certa

Quando você começa a investir, um dos primeiros passos é escolher uma ou mais distribuidoras, as instituições que vão te conectar ao mercado financeiro.

Sim, o termo é técnico. Mas, basicamente, é o canal que permite comprar e vender investimentos, acessar produtos financeiros e acompanhar tudo em uma plataforma só.

O curioso é que muitos investidores iniciantes usam uma distribuidora sem saber exatamente o que ela faz.

Ela atua nos bastidores garantindo que suas operações sejam executadas, que seus ativos sejam custodiados e que tudo funcione com segurança.

Nos próximos tópicos, você vai ver como uma distribuidora funciona, qual é o seu papel no mercado e como escolher a certa para começar a investir. Confira!

O que são distribuidoras no mercado financeiro?

Em resumo, distribuidoras são instituições financeiras autorizadas a intermediar operações de investimento entre você e o mercado financeiro.

Elas são a ponte que conecta investidores a produtos financeiros de diferentes emissores — bancos, gestoras, bolsa de valores —, centralizando tudo em uma única plataforma.

No Brasil, as distribuidoras são reguladas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central.

Desse modo, precisam seguir regras rígidas de segurança, transparência e proteção ao investidor para operar.

O termo técnico oficial é DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários). Esse nome define exatamente o que essas instituições fazem: distribuem (oferecem) títulos e valores mobiliários (investimentos como ações, fundos, CDBs, debêntures) para investidores pessoa física e jurídica.

Você não consegue investir diretamente na B3 ou comprar um CDB direto do banco emissor, por exemplo.

A distribuidora é a intermediária obrigatória que executa essas operações em seu nome, registra os ativos sob sua custódia e garante que tudo funcione de forma legal e segura.

Para que servem as distribuidoras?

As distribuidoras desempenham funções essenciais para que você consiga investir de forma simples, prática e segura. Veja as principais:

Intermediação de operações

A principal função de uma distribuidora é executar operações de compra e venda em seu nome.

Quando você decide investir em uma ação, por exemplo, a distribuidora recebe sua ordem, envia para a B3, executa a negociação e confirma a operação. O mesmo vale para títulos de renda fixa, fundos e outros produtos.

Acesso centralizado a produtos financeiros

As distribuidoras reúnem produtos de diversos emissores em uma única plataforma.

Em vez de precisar abrir conta em vários lugares, você acessa CDBs de diferentes bancos, fundos de várias gestoras, ações da B3 e títulos públicos do Tesouro Direto — tudo pelo mesmo login.

Essa centralização facilita a diversificação da sua carteira e simplifica o acompanhamento dos seus investimentos.

Você compara produtos, escolhe os melhores e investe sem precisar navegar por múltiplos sistemas.

Custódia e registro de ativos

A distribuidora mantém o registro detalhado de todos os ativos que você possui.

Quando você compra uma ação, ela fica custodiada na B3 em seu nome, mas é a distribuidora que organiza e apresenta essa informação de forma clara na sua conta.

O mesmo acontece com títulos de renda fixa, que ficam registrados na Selic ou na B3.

Dessa forma, você tem total segurança: seus investimentos estão registrados oficialmente em seu CPF, e a distribuidora apenas facilita o acesso e o acompanhamento dessas informações.

Plataforma e ferramentas

As distribuidoras oferecem plataformas digitais — home brokers, aplicativos e sites — que funcionam como sua interface com o mercado financeiro.

É por essas ferramentas que você visualiza cotações em tempo real, envia ordens de compra e venda, acompanha o desempenho da sua carteira e recebe relatórios de rentabilidade.

Algumas plataformas são mais simples e diretas, ideais para iniciantes. Outras oferecem gráficos avançados, indicadores técnicos e ferramentas de análise para investidores mais experientes.

Suporte e orientação

As distribuidoras também oferecem suporte para dúvidas operacionais: como fazer uma transferência, como declarar investimentos no Imposto de Renda, como funcionam determinados produtos.

Além disso, algumas disponibilizam materiais educativos, como cursos, webinars e análises de mercado, para ajudar investidores a tomarem decisões mais informadas.

Esse suporte faz toda a diferença para quem está começando e ainda não domina todos os termos e processos do mercado financeiro.

Quais produtos podem ser negociados por uma distribuidora?

Investidores analisando dados de empresa enquanto olham preço de ativo através de home broker de distribuidoras

As distribuidoras oferecem acesso a uma ampla variedade de produtos financeiros, como, por exemplo:

Títulos de renda fixa

A renda fixa é um dos carros-chefes das distribuidoras. Elas intermediam a compra de diversos tipos de títulos emitidos por bancos, empresas e pelo governo.

Os principais produtos são:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário): título emitido por bancos para captar recursos. Você empresta dinheiro ao banco e recebe juros em troca.
  • LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): títulos isentos de Imposto de Renda para pessoa física, lastreados em operações dos setores imobiliário e agrícola.
  • Debêntures: títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos. Costumam oferecer rentabilidade maior que CDBs, mas com risco de crédito da empresa emissora.
  • CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio): similares às debêntures, mas lastreados em recebíveis dos setores imobiliário e agrícola. Também são isentos de IR.
  • Títulos públicos (Tesouro Direto): emitidos pelo governo federal. São considerados os investimentos mais seguros do país, com diferentes modalidades (prefixado, Selic, IPCA+).

Fundos de investimento

As distribuidoras dão acesso a fundos de investimento de diversas gestoras. Os principais tipos são:

  • Fundos de renda fixa: investem principalmente em títulos de renda fixa. Indicados para perfil conservador.
  • Fundos multimercados: podem investir em diferentes classes de ativos (renda fixa, ações, moedas, derivativos). Assim, oferecem mais flexibilidade ao gestor.
  • Fundos de ações: investem majoritariamente em ações da bolsa. Dessa forma, são indicados para quem busca maior potencial de retorno e aceita mais volatilidade.
  • Fundos imobiliários (FIIs): investem em imóveis ou títulos do setor imobiliário. Distribuem rendimentos mensais e têm cotas negociadas na B3.

A vantagem dos fundos é a gestão profissional: um gestor qualificado toma as decisões de investimento, e você não precisa acompanhar o mercado diariamente.

Renda variável

As distribuidoras também intermediam operações de renda variável na B3, permitindo que você invista em ativos cujo retorno varia conforme o desempenho do mercado. Entre os principais produtos, estão:

  • Ações: pequenas partes de empresas negociadas na bolsa. Você se torna sócio e pode ganhar com valorização e dividendos.
  • ETFs (Exchange Traded Funds): fundos que replicam índices de mercado, como o Ibovespa. São negociados na bolsa como ações.
  • FIIs (Fundos Imobiliários): já mencionados acima, mas vale reforçar que suas cotas são negociadas na bolsa como ações.
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts): certificados que representam ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Permitem investir em gigantes como Apple, Amazon e Google pela B3.

Derivativos

Derivativos são contratos financeiros cujo valor deriva de outro ativo, como ações, índices, moedas ou commodities. São produtos mais avançados, usados tanto para proteção (hedge) quanto para especulação.

As distribuidoras intermediam os principais tipos de derivativos negociados na B3:

  • Contratos futuros: acordos de compra ou venda de um ativo por um preço fixo em uma data futura. Você deposita apenas uma margem de garantia e lucra (ou perde) conforme a diferença entre o preço acordado e o preço de mercado. O investidor pode encerrá-lo antes do vencimento ou aguardar a liquidação no prazo final, dependendo do movimento do ativo.
  • Opções: dão o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender um ativo por um preço definido até uma data limite. As operações básicas são opções de compra (call) e opções de venda (put), mas é possível criar estratégias mais complexas a partir das duas.
  • Contratos a termo: similares aos futuros, mas personalizados entre as partes. Não têm ajuste diário e o acerto acontece apenas no vencimento.
  • Swaps: contratos de troca de fluxos financeiros, como trocar juros fixos por variáveis, por exemplo. São mais comuns para investidores mais qualificados e empresas.

Outros produtos

Além dos produtos principais, as distribuidoras oferecem outras alternativas:

  • Previdência privada (PGBL e VGBL): produtos de longo prazo focados em aposentadoria, com benefícios fiscais específicos.
  • COEs (Certificados de Operações Estruturadas): produtos mais complexos que combinam renda fixa e derivativos. Oferecem retornos atrelados a cenários específicos do mercado, com ou sem proteção do capital. São indicados para investidores com mais conhecimento.
  • Operações estruturadas: produtos personalizados que combinam diferentes ativos para objetivos específicos, geralmente voltados para investidores qualificados.

Como escolher uma distribuidora?

Escolher a distribuidora certa faz toda a diferença na sua experiência como investidor. Existem dezenas de opções no mercado, cada uma com características próprias. Para escolher a melhor opção para você, avalie os seguintes critérios:

Segurança e regulamentação

Antes de mais nada, verifique se a distribuidora é autorizada e regulamentada pelos órgãos competentes: CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Banco Central.

Toda distribuidora regularizada possui registro nesses órgãos e está sujeita a fiscalização constante. Você pode consultar a lista de instituições autorizadas diretamente no site da CVM.

Desconfie de plataformas que prometem retornos garantidos, que não deixam claro quem são ou que operam sem registro oficial. Isso porque, investir por uma instituição não regulamentada coloca seu dinheiro em risco.

Além disso, verifique se a distribuidora participa do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que protege até R$ 250 mil por CPF e por instituição em produtos de renda fixa elegíveis, como CDBs, LCIs e LCAs.

Custos e transparência

As distribuidoras podem cobrar diferentes tipos de taxas. Entender a estrutura de custos evita surpresas e ajuda a comparar opções.

As principais taxas são:

  • Taxa de corretagem: cobrada por ordem executada na bolsa. Algumas distribuidoras oferecem “taxa zero” para determinados produtos ou perfis de cliente.
  • Taxa de custódia: cobrança mensal ou anual para manter seus ativos registrados. Muitas distribuidoras isentam essa taxa.
  • Spread em renda fixa: a diferença entre o preço que a distribuidora paga pelo título e o preço que oferece para você. Nem sempre é explícito, mas impacta sua rentabilidade.

Busque distribuidoras que sejam transparentes sobre seus custos. Compare as taxas de diferentes instituições antes de decidir, especialmente se você pretende operar com frequência.

Variedade de produtos

Nem toda distribuidora oferece todos os produtos do mercado. Algumas são especializadas em renda fixa, outras focam em renda variável, e há as que oferecem um portfólio completo.

Assim, avalie quais produtos você pretende investir para decidir qual é a melhor opção:

  • Se o foco é renda fixa, verifique se a distribuidora oferece CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e títulos públicos de diferentes emissores, por exemplo;
  • Se pretende investir em ações e fundos imobiliários, confirme se a distribuidora opera na B3;
  • Para fundos de investimento, veja se há variedade de gestoras e categorias disponíveis;
  • Se quiser diversificar com derivativos ou produtos estruturados, confirme se estão disponíveis.

Quanto maior a variedade, mais fácil será diversificar sua carteira sem precisar abrir conta em múltiplas instituições.

Plataforma e atendimento

A plataforma é sua interface com o mercado. Ela precisa ser funcional, estável e adequada ao seu nível de conhecimento.

Avalie os seguintes pontos:

  • Facilidade de uso: a plataforma é intuitiva? Você consegue navegar, encontrar produtos e executar ordens sem dificuldade?
  • Ferramentas disponíveis: há gráficos, calculadoras de rentabilidade, simuladores, relatórios de desempenho?
  • Estabilidade: a plataforma funciona bem nos horários de maior movimento? Travamentos podem prejudicar operações importantes.
  • Aplicativo mobile: existe app? Ele é bem avaliado e funcional?

Além da tecnologia, considere o atendimento:

  • Canais de suporte: chat, telefone, e-mail, WhatsApp? Os canais são eficientes?
  • Qualidade do atendimento: a equipe é preparada para tirar dúvidas operacionais e sobre produtos?
  • Materiais educativos: a distribuidora oferece conteúdos, cursos ou análises para ajudar na tomada de decisão?

Para iniciantes, um bom atendimento e uma plataforma simples e intuitiva fazem toda a diferença. Para investidores mais experientes, ferramentas avançadas e estabilidade técnica podem ser prioridade.

A escolha da distribuidora deve considerar seu perfil, seus objetivos e a forma como você pretende investir.

Não existe a “melhor distribuidora” em absoluto; existe a melhor para você.

Como abrir conta e começar a investir por uma distribuidora?

Abrir conta em uma distribuidora é simples e rápido. Todo o processo é feito online, sem necessidade de ir a agências. Veja o passo a passo:

Processo de cadastro

O cadastro começa no site ou aplicativo da distribuidora escolhida. Você precisará fornecer alguns dados pessoais e enviar documentos para validação.

Os documentos básicos exigidos são:

  • RG ou CNH (documento de identificação com foto);
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água, telefone);
  • Selfie segurando o documento (para validação de identidade).

Algumas distribuidoras também podem solicitar comprovante de renda ou fazer perguntas sobre sua experiência com investimentos para definir seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Após enviar os documentos, a análise costuma levar de algumas horas a dois dias úteis. Você receberá um e-mail confirmando a aprovação da conta.

Com a conta aprovada, você define login, senha e, em muitos casos, pode ativar autenticação em duas etapas para aumentar a segurança.

Transferência de recursos

Com a conta ativa, o próximo passo é transferir dinheiro da sua conta bancária para a conta da distribuidora.

Isso é feito via TED ou PIX, usando os dados bancários fornecidos pela distribuidora. Atenção: a transferência deve ser feita sempre de uma conta no seu CPF — transferências de terceiros costumam ser bloqueadas por segurança.

O dinheiro costuma cair na conta da distribuidora em poucos minutos (PIX) ou até um dia útil (TED). Assim que o saldo aparecer na plataforma, você já pode começar a investir.

Não há valor mínimo obrigatório para transferir, mas alguns produtos têm aplicação mínima (por exemplo, certos CDBs exigem R$ 1.000 ou mais).

Realizando o primeiro investimento

Com saldo disponível, acesse a plataforma da distribuidora (home broker ou aplicativo) e escolha o produto que deseja investir.

Para renda fixa, você verá uma lista de títulos disponíveis com informações sobre rentabilidade, prazo e emissor. Basta selecionar o título, digitar o valor que quer investir e confirmar a operação.

Para ações ou fundos imobiliários, você precisa buscar o código do ativo (ticker), definir a quantidade de ações ou cotas que quer comprar e enviar a ordem de compra. Se houver vendedores ao preço que você ofereceu, a ordem será executada automaticamente.

Para fundos de investimento, você escolhe o fundo, define o valor da aplicação e confirma. O aporte costuma ser processado no mesmo dia ou no dia útil seguinte.

Depois da compra, os ativos ficam registrados na sua conta, e você pode acompanhar o desempenho pela própria plataforma.

Cuidados iniciais

Começar a investir exige atenção a alguns pontos importantes:

  • Entenda o produto antes de investir: não compre algo só porque alguém recomendou ou porque a rentabilidade parece alta. Estude o funcionamento, os riscos e se o produto está alinhado ao seu perfil e objetivos.
  • Comece devagar: não coloque todo o seu dinheiro em um único investimento logo de cara. Vá aprendendo aos poucos, testando a plataforma e entendendo como cada produto funciona.
  • Cuidado com golpes: nunca compartilhe sua senha, desconfie de promessas de retorno garantido e sempre verifique se está acessando o site oficial da distribuidora (cuidado com links falsos).
  • Diversifique: não concentre tudo em um único ativo ou emissor. Diversificar reduz riscos e melhora a consistência dos resultados no longo prazo.
  • Declare no Imposto de Renda: investimentos precisam ser declarados anualmente. A distribuidora fornece informes para facilitar esse processo.

Investir pela primeira vez pode parecer intimidador, mas com calma e informação, você ganha confiança rapidamente.

Perguntas frequentes

Quais são as principais distribuidoras do mercado hoje?

O mercado brasileiro tem diversas distribuidoras de diferentes portes. Entre as mais conhecidas estão XP Investimentos, BTG Pactual, Rico, Clear, Modal, Órama e Ágora, além das plataformas de bancos digitais como Nubank (Nu invest) e Inter. Cada uma tem características próprias em custos, produtos e tecnologia, por isso vale comparar antes de escolher.

Distribuidora x corretora: qual usar?

Na prática, distribuidoras (DTVM) e corretoras (CTVM) oferecem os mesmos produtos e serviços. Antes, havia uma diferença de função entre as duas. Mas desde 2009, ambas operam nos mesmos mercados. Assim, para o investidor, o que importa é avaliar custos, plataforma e atendimento, não o nome jurídico da instituição.

Posso ter conta em mais de uma distribuidora?

Sim, você pode ter conta em quantas distribuidoras quiser. Muitos investidores fazem isso para aproveitar vantagens específicas: CDBs mais rentáveis em uma, melhor plataforma em outra. Não há custo para manter múltiplas contas, mas evite pulverizar demais para não dificultar o acompanhamento da carteira.

Conclusão

Investidor avaliando preço de ativos com home broker disponibilizado pela distribuidora em três monitores

Por fim, distribuidoras são a estrutura que permite você acessar o mercado financeiro de forma organizada e segura.

Sem elas, não seria possível investir em ações, fundos, títulos de renda fixa ou qualquer outro produto com a praticidade que existe hoje.

Agora que você já sabe o essencial, o próximo passo é pesquisar as alternativas, comparar as condições e abrir sua conta.

A partir daí, é só começar a investir e fazer o seu dinheiro trabalhar por você.

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