Trading: o que é e como funciona na prática

Lucrar com as oscilações diárias do mercado. Comprar pela manhã, vender à tarde. Aproveitar movimentos rápidos de preço para multiplicar capital. Essa é a promessa do trading.

Trata-se de uma forma de operar no mercado financeiro que atrai milhares de pessoas todos os anos, mas que também frustra a maioria dos que tentam.

Diferente do investimento tradicional, em que você compra ativos pensando no longo prazo, o trading busca ganhos rápidos explorando a volatilidade.

Contudo, essa estratégia exige conhecimento técnico, disciplina férrea e controle emocional que poucos possuem.

Se você está pensando em fazer trading ou quer entender como funciona, este guia vai explicar os conceitos básicos, os principais tipos de operação, os custos envolvidos e, principalmente, os riscos que você precisa conhecer antes de começar.

O que é trading?

Trading é a prática de comprar e vender ativos financeiros em prazos curtos, buscando lucrar com as oscilações de preço.

Diferente do investidor tradicional, que compra ações pensando em mantê-las por anos, o trader busca oportunidades de curto prazo. Ele pode abrir e fechar posições no mesmo dia, em alguns dias ou em poucas semanas.

O objetivo é simples: comprar mais barato e vender mais caro (ou vender caro e recomprar barato, no caso de operações vendidas).

Assim, o lucro vem da diferença entre o preço de entrada e o preço de saída.

O trading pode ser feito com diversos ativos: ações, índices futuros, moedas, commodities, criptomoedas.

No Brasil, o mercado mais popular para trading é a B3, a bolsa de valores brasileira.

A principal diferença entre trading e investimento está no horizonte de tempo. Enquanto o investidor analisa fundamentos da empresa e pensa no longo prazo, o trader foca em gráficos, padrões de preço e movimentos de curto prazo.

Como funciona o trading na prática?

Fazer trading não é apenas apertar botões de compra e venda. Existe uma estrutura e uma metodologia por trás de cada operação.

Análise de mercado

Antes de entrar em uma operação, o trader precisa analisar o mercado. Existem duas abordagens principais:

  • Análise técnica: estuda gráficos, padrões de preço, volume e indicadores matemáticos para prever movimentos futuros. É a mais usada por traders, pois foca no comportamento do preço em si, não nos fundamentos da empresa.
  • Análise fundamentalista: avalia a saúde financeira da empresa, seus resultados, setor e perspectivas. É mais comum entre investidores de longo prazo, mas alguns traders também a utilizam para identificar oportunidades.

A maioria dos traders opera com análise técnica, pois ela é mais adequada para decisões rápidas baseadas em movimentos de curto prazo.

Execução de ordens

Depois de identificar uma oportunidade, o trader envia ordens de compra ou venda pelo home broker.

Existem diferentes tipos de ordem:

  • Ordem a mercado: executa imediatamente pelo melhor preço disponível. É rápida, mas você não controla exatamente o preço de entrada.
  • Ordem limitada: você define o preço máximo que aceita pagar (na compra) ou mínimo que aceita receber (na venda). A ordem só é executada se esse preço for atingido.
  • Ordem stop: vira uma ordem a mercado quando o preço atinge determinado nível. É usada para proteger posições com stop loss (sair de uma operação perdedora) ou garantir lucros com stop gain.

Gestão de risco

A gestão de risco é, sem dúvida, o aspecto mais importante do trading.

Todo trader experiente sabe que não é possível acertar todas as operações. Portanto, o segredo está em ganhar mais nas operações vencedoras do que perder nas perdedoras.

  • Stop loss: é o preço no qual você sai da operação para limitar prejuízos. Por exemplo, se você compra uma ação a R$ 50 e define stop loss em R$ 48, a posição é automaticamente vendida se o preço cair até lá, limitando a perda em 4%.
  • Stop gain: é o preço no qual você realiza lucros. Se a ação subiu de R$ 50 para R$ 55 e você colocou stop gain em R$ 55, a posição é vendida automaticamente, garantindo o lucro de 10%.

Além disso, a gestão de capital é fundamental. Traders profissionais geralmente arriscam apenas 1% a 2% do capital total em cada operação, garantindo que uma sequência de perdas não destrua a conta.

Principais tipos de trading

Traders discutindo estratégia para melhorar seus rendimentos ao operar

Existem diferentes estilos de trading, cada um com características, prazos e exigências específicas. Veja:

Day trade

Day trade é o tipo de trading mais conhecido. Consiste em abrir e fechar posições no mesmo dia, sem carregar posições para o dia seguinte.

O day trader busca lucrar com movimentos intradiários, aproveitando a volatilidade que ocorre durante o pregão. Ele pode fazer várias operações ao longo do dia, buscando ganhos pequenos em cada uma.

  • Perfil do day trader: precisa acompanhar o mercado em tempo real, tomar decisões rápidas e ter controle emocional. É uma atividade que exige dedicação exclusiva durante o horário de pregão.
  • Vantagem: não há risco de eventos noturnos ou notícias fora do pregão afetarem suas posições.
  • Desvantagem: custos operacionais altos (corretagem, emolumentos) e imposto de renda de 20% sobre todos os lucros, sem isenção.

Swing trade

Swing trade envolve manter posições abertas por alguns dias ou semanas, buscando capturar movimentos maiores de preço.

Diferente do day trader, o swing trader não precisa acompanhar o mercado minuto a minuto. 

Ele analisa gráficos diários ou semanais, identifica tendências e entra em posições que podem durar de 2 a 30 dias.

  • Perfil do swing trader: pode conciliar trading com outras atividades, pois não exige acompanhamento constante. Contudo, precisa estar preparado para carregar posições durante períodos de volatilidade.
  • Vantagem: custos operacionais menores (menos operações) e isenção de imposto de renda se as vendas mensais não ultrapassarem R$ 20 mil.
  • Desvantagem: exposição a riscos noturnos (notícias, eventos externos) que podem afetar o preço.

Scalping

Scalping é o estilo mais rápido e agressivo de trading. Operações duram segundos ou minutos, e o objetivo é acumular pequenos lucros repetidamente ao longo do dia.

Scalpers fazem dezenas ou até centenas de operações por dia, buscando ganhos mínimos em cada uma — às vezes apenas alguns centavos por ação.

  • Perfil do scalper: exige reflexos rápidos, disciplina extrema e conexão de internet de alta velocidade. É o estilo mais estressante e demandante.
  • Vantagem: aproveita movimentos mínimos do mercado, capturando liquidez em segundos.
  • Desvantagem: custos operacionais altíssimos, estresse elevado e exige tecnologia de ponta.

Position trading

Position trading é o estilo mais longo, mantendo posições abertas por semanas ou meses.

Embora ainda seja considerado trading, esse estilo se aproxima mais do investimento tradicional. O position trader analisa tendências de médio prazo e busca capturar grandes movimentos.

  • Perfil do position trader: não precisa acompanhar o mercado diariamente. Foca em análise técnica de longo prazo e pode combinar com análise fundamentalista.
  • Vantagem: menos estresse, custos operacionais menores e possibilidade de isenção de IR (se as vendas mensais ficarem abaixo de R$ 20 mil).
  • Desvantagem: capital fica parado por períodos longos, limitando oportunidades de outras operações.

Ferramentas essenciais para fazer trading

Para operar no mercado, você precisa utilizar ferramentas adequadas, como:

Home broker e plataformas

O home broker é a plataforma oferecida pela sua corretora para enviar ordens de compra e venda.

Algumas corretoras oferecem plataformas básicas, ideais para iniciantes. Outras disponibilizam plataformas profissionais, com gráficos avançados, execução rápida e ferramentas de análise técnica.

Entre as principais plataformas no Brasil, estão:

  • ProfitPro (Nelogica);
  • MetaTrader 5;
  • TradingView (integrado com algumas corretoras);
  • Clear;
  • XP;
  • BTG.

A escolha da plataforma impacta diretamente sua capacidade de operar com eficiência. Traders ativos precisam de ferramentas rápidas, estáveis e com boa visualização de dados.

Gráficos e indicadores técnicos

Gráficos são a principal ferramenta de análise do trader. Os mais usados são:

  • Candlestick (velas japonesas): mostra abertura, fechamento, máxima e mínima de cada período. É o gráfico mais popular entre traders.
  • Indicadores técnicos: fórmulas matemáticas aplicadas aos preços para identificar tendências, momentos de compra ou venda, como:
    • Médias móveis: suavizam o preço e mostram tendências
    • RSI (Índice de Força Relativa): mede se o ativo está sobrecomprado ou sobrevendido
    • MACD: identifica mudanças de tendência e momentum
    • Bandas de Bollinger: medem volatilidade

Livro de ofertas (book)

O book mostra as ordens de compra e venda que estão aguardando execução em tempo real.

Você vê quantas pessoas querem comprar a determinado preço e quantas querem vender. Isso ajuda a entender a pressão do mercado naquele momento.

Traders mais avançados usam o book para identificar pontos de entrada e saída com maior precisão.

Análise técnica no trading

Análise técnica é o estudo de gráficos de preço para identificar padrões e prever movimentos futuros.

Ela se baseia em três premissas básicas:

  1. O preço desconta tudo: todas as informações (fundamentos, notícias, sentimento) já estão refletidas no preço
  2. O preço se move em tendências: mercados seguem direções que tendem a persistir
  3. A história se repete: padrões de comportamento do passado tendem a se repetir no futuro

Essas premissas sustentam toda a análise técnica e justificam por que traders focam nos gráficos em vez de nos fundamentos das empresas.

Principais indicadores

Os indicadores técnicos ajudam a identificar tendências, momentum e pontos de reversão. Os principais são:

  • Indicadores de tendência: médias móveis, MACD — mostram a direção do mercado.
  • Indicadores de momento: RSI, Estocástico — medem a força da tendência e identificam sobrecompra/sobrevenda.
  • Indicadores de volume: Volume, OBV — confirmam a força de um movimento.

Contudo, nenhum indicador é infalível. Traders profissionais combinam vários indicadores e usam análise de contexto para tomar decisões.

Suportes e resistências

Suportes e resistências são níveis de preço em que a tendência tende a pausar ou reverter.

  • Suporte: nível em que o preço encontra compradores, dificultando quedas adicionais. É como um “piso” que segura o preço.
  • Resistência: nível onde o preço encontra vendedores, dificultando altas adicionais. É como um “teto” que limita a subida.

Saber identificar esses níveis é essencial. Traders compram próximo de suportes e vendem próximo de resistências, ou esperam rompimentos para confirmar novas tendências.

Custos do trading

Cada operação de trading gera custos que impactam diretamente sua rentabilidade. Entenda as principais:

Corretagem

Corretagem é a taxa cobrada pela corretora por cada ordem executada.

Algumas corretoras cobram taxa fixa (por exemplo, R$ 10 por ordem). Outras cobram percentual sobre o valor negociado. E há corretoras que oferecem “taxa zero” para determinados perfis.

Para day traders, que fazem várias operações por dia, a corretagem pode representar um custo significativo. Por isso, é fundamental escolher corretoras com taxas competitivas.

Emolumentos

Emolumentos são taxas cobradas pela B3 para processar e liquidar as operações.

A taxa varia conforme o tipo de operação, mas gira em torno de 0,03% do valor negociado. Embora pareça pequena, em operações frequentes, acumula.

Imposto de Renda

O imposto sobre trading é obrigatório e deve ser pago mensalmente via DARF.

  • Day trade: alíquota de 20% sobre todo lucro, sem isenção. Se você lucrou R$ 1.000 em day trade no mês, deve pagar R$ 200 de imposto até o último dia útil do mês seguinte.
  • Swing trade: alíquota de 15% sobre o lucro, mas há isenção se o total de vendas no mês for inferior a R$ 20 mil. Acima disso, paga-se imposto sobre todo o lucro.

Além disso, perdas podem ser compensadas com lucros futuros, reduzindo a base de cálculo do imposto. Contudo, é fundamental manter registros detalhados de todas as operações.

Quais são os riscos do trading?

Trading é um tipo de operação que envolve riscos elevados que você precisa conhecer antes de começar:

Alta volatilidade

Os preços oscilam constantemente. Uma ação pode subir 5% em minutos e cair 8% logo depois.

Essa volatilidade gera oportunidades, mas também perdas rápidas. Traders despreparados podem ver seu capital desaparecer em poucas operações mal planejadas.

Ademais, o controle emocional é fundamental. Operar sob pressão, com medo ou ganância, leva a decisões impulsivas e prejuízos.

Custos operacionais elevados

Cada operação tem custos: corretagem, emolumentos, imposto de renda.

Para lucrar, você precisa não apenas acertar a direção do preço, mas também superar esses custos. Portanto, quanto mais você opera, mais precisa ganhar para compensar.

Day traders, especialmente, enfrentam custos altos. Por isso, apenas uma minoria consegue ser consistentemente lucrativa.

Exige dedicação e conhecimento

Trading não é um hobby casual. Exige estudo constante, prática, disciplina e dedicação.

A curva de aprendizado é íngreme. Iniciantes geralmente perdem dinheiro antes de desenvolver habilidade e consistência — se é que chegam lá.

Além disso, operar enquanto trabalha ou estuda em outras áreas é extremamente difícil, principalmente para day traders.

Trading é para você?

Mas afinal, como saber se trading é para você? Avalie honestamente os seguintes pontos:

Perfil do trader

Traders bem-sucedidos geralmente têm características específicas:

  • Disciplina: seguem regras à risca, mesmo sob pressão.
  • Controle emocional: não se deixam levar por medo ou ganância.
  • Paciência: esperam as melhores oportunidades em vez de forçar operações.
  • Resiliência: lidam bem com perdas e não desistem após sequências negativas.
  • Autocrítica: analisam erros e ajustam estratégias constantemente.

Se você é impulsivo, emocional ou busca emoção em vez de resultados, trading provavelmente não é para você.

Tempo e dedicação

Day trade exige dedicação exclusiva durante o pregão (10h às 17h). É incompatível com trabalho em tempo integral.

Swing trade e position trading exigem menos tempo, mas ainda demandam acompanhamento regular e análises periódicas.

Além disso, você precisa estudar: ler livros, fazer cursos, praticar em simuladores, analisar seus erros. Tudo isso consome bastante tempo.

Capital necessário

Embora seja possível começar com pouco dinheiro, operar com capital insuficiente limita muito suas possibilidades.

Traders profissionais recomendam começar com pelo menos R$ 10 mil a R$ 20 mil, e arriscar apenas 1% a 2% por operação. Isso permite absorver perdas sem comprometer a conta.

Assim também, você precisa de capital “frio” — dinheiro que pode perder sem afetar sua vida financeira. Nunca opere com dinheiro de reserva de emergência, contas a pagar ou recursos essenciais.

Quais as diferenças entre trader e investidor?

Ao contrário do que muitos pensam, trading e investimento são estratégias completamente diferentes por motivos, como:

  • Horizonte de tempo: investidores pensam em anos ou décadas; traders pensam em dias, semanas ou meses.
  • Objetivos: investidores buscam construir patrimônio no longo prazo; traders buscam lucros rápidos explorando volatilidade.
  • Estratégias: investidores analisam fundamentos, dividendos, crescimento; traders analisam gráficos, padrões, momentum.
  • Perfil psicológico: investidores são pacientes e toleram oscilações; traders precisam de disciplina e controle emocional para operar sob pressão.

Nenhuma abordagem é melhor ou pior. São caminhos diferentes, com riscos e recompensas distintas.

Contudo, estatísticas mostram que a maioria dos traders não consegue ser consistentemente lucrativa no longo prazo, enquanto investidores de longo prazo têm maiores chances de sucesso.

Como começar no trading?

Trader acompanhando-comportamento de ativos pelo laptop antes de abrir ou fechar posições

Se você decidiu tentar, aqui estão passos fundamentais para começar da forma correta.

Estude antes de operar

Não coloque dinheiro real no mercado antes de estudar.

Leia livros sobre análise técnica, assista cursos, acompanhe traders experientes, pratique em simuladores. Existem plataformas que permitem operar com dinheiro virtual, sem risco.

Portanto, dedique pelo menos alguns meses estudando antes de arriscar capital real.

Comece pequeno

Quando começar a operar com dinheiro real, comece com valores pequenos.

Não arrisque todo seu capital de uma vez. Faça operações pequenas, aprenda com os erros, ajuste sua estratégia. Só aumente o capital quando demonstrar consistência.

Tenha um plano de trading

Traders profissionais seguem planos de trading com regras claras:

  • quais ativos operar;
  • quando entrar e sair;
  • quanto arriscar por operação;
  • como gerenciar perdas;
  • critérios objetivos de decisão.

Sem um plano, você opera por impulso, emoção e “achismo”. Ou seja, no caminho certo para ter grandes prejuízos.

Perguntas frequentes

Posso viver de trading?

É possível, mas extremamente difícil. Estatísticas mostram que a maioria dos traders não consegue lucrar consistentemente. Viver de trading exige capital significativo, disciplina férrea, anos de experiência e controle emocional excepcional. Não é uma carreira realista para a maioria das pessoas.

Quanto preciso para começar?

Tecnicamente, você pode começar com R$ 100. Contudo, para operar com gestão de risco adequada e absorver perdas sem comprometer a conta, o recomendado é começar com pelo menos R$ 10 mil a R$ 20 mil. Menos que isso limita muito suas possibilidades e aumenta o risco de perda total.

Day trade é proibido no Brasil?

Não. Day trade é totalmente legal no Brasil. Contudo, há regras fiscais específicas: imposto de 20% sobre todo lucro, sem isenção, pago mensalmente via DARF. Além disso, corretoras e a B3 cobram taxas por operação, tornando day trade uma atividade cara.

Conclusão

Por fim, trading é uma atividade desafiadora que atrai muitos, mas recompensa poucos.

Exige conhecimento técnico, disciplina, controle emocional e dedicação que a maioria das pessoas não possui. Ademais, os custos operacionais e a alta volatilidade tornam difícil manter lucros consistentes.

Se você está pensando em fazer trading, vá com expectativas realistas. Não é um caminho rápido para enriquecer. A maioria dos iniciantes perde dinheiro.

Contudo, para quem está disposto a estudar, praticar e aprender com os erros, pode ser uma atividade viável.

Comece estudando, pratique em simuladores, opere com pouco capital inicialmente e, acima de tudo, nunca arrisque dinheiro que você não pode perder.

Veja também: jogos de aposta, como o “tigrinho”, são investimento?

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