O lucro líquido recorrente atingiu R$ 6,51 bilhões no 1T21, crescimento de 74% em relação ao 1T20. Na comparação com o 4T20, o lucro líquido recorrente registrou queda de 4,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) atingiu 18,7% (vs. 20% no 4T20 e 11,7% no 1T20).
Com menores despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) no período e redução das despesas operacionais, o Bradesco conseguiu entregar um crescimento de 74% no lucro líquido em relação ao 1T20. O resultado também foi impulsionado pelo aumento da margem financeira com clientes e mercado e resultado das operações de seguros.
As despesas com PDD totalizaram R$ 3,91 bilhões no 1T21, queda de 14,5% em relação ao 4T20 e redução de 41,8% na comparação com o 1T20.
A carteira de crédito expandida foi impulsionada principalmente pela alta de 3,8% na carteira de pessoas físicas no trimestre e 13% em 12 meses, refletindo o crescimento do crédito pessoal, consignado e financiamento imobiliário.
A inadimplência atingiu 2,5% no 1T21, ante 2,2% no 4T20 e 3,7% no 1T20. O índice de cobertura acima de 90 dias, registrou 349,8% em março de 2021, o que demonstra o elevado nível de provisionamento.
Por fim, um ponto positivo do Bradesco em relação ao resultado reportado pelo Itaú está relacionado ao rigoroso controle de custos da administração do Banco, no qual as despesas administrativas apresentaram queda de 10,3% em relação ao 4T20 e 5,2% ante o 1T21.