Resultados 2T21: Santander, Unidas e Vamos

A temporada de balanços do segundo trimestre de 2021 está iniciando com mais força esta semana. Abaixo, destacamos alguns resultados que foram divulgados recentemente pelas empresas.

Unidas (LCAM3)

A Unidas apresentou um ótimo desempenho operacional no segundo trimestre de 2021, com destaque para o segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF) e seminovos.

A receita líquida da GTF registrou uma alta de 40% na comparação (2T21 vs. 2T20) e alta de 10,2% na comparação (2T21 vs. 1T21). 

No segmento de seminovos, o crescimento da receita líquida foi de 28% na comparação (1S21 vs. 1S20), refletindo a alta de 53% no preço médio de venda dos veículos.

As vendas de seminovos estão sendo impulsionadas principalmente pelo forte aumento de preço do carro 0 km neste ano.

Do lado negativo, o segmento de aluguel de carros apresentou uma desaceleração de 1,4% na comparação (2T21 vs. 1T21), refletindo os novos lockdown que aconteceram entre março e abril.

Vamos (VAMO3)

A Vamos apresentou mais um trimestre de recorde em todos os resultados operacionais e financeiros.

A receita de locação continua apresentando crescimento expressivo (+40,6% vs. 2T20), refletindo o sucesso do modelo de negócio com contratos de longo prazo (padrão 5 anos).

O grande destaque no período ficou para as concessionárias, que apresentaram um crescimento de 2,9x da receita líquida no período (2T21 vs. 2T20).

A companhia assinou 278 novos contratos no 2T21, totalizando 1.083 contratos (vs. 504 ao final de junho de 2020), diversificando bastante sua carteira de clientes e setores de atuação da economia.

Santander (SANB11)

O Banco conseguiu manter um bom nível de rentabilidade, atingindo um ROE de 21,6% no 2T21, o que representa uma alta de 1,0 p.p. em relação ao 1T21 e leve queda de 0,1 p.p. ante o 2T20.

O lucro líquido sem provisão extraordinária atingiu R$ 4,1 bilhões, crescimento de 8,0% em relação ao 2T20 e 5,4% ante o 1T21.

O Santander não realizou provisão extraordinária no período, portanto, atingiu R$ 3,3 bilhões no período, uma queda de 0,3% no ano. O custo de crédito atingiu 2,7%, abaixo dos 3,1% registrados no 2T20.

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