A atenção nesta semana está voltada ao início da Copa do Mundo e que tal trazer este clima para o mundo dos investimentos?
Na última semana o site especializado em futebol, o Transfermark, divulgou o valor de mercado das principais seleções que irão disputar a Copa do Mundo de 2022. E a Copa no Qatar será a mais cara de todos os tempos não só no valor investido – que foi estimado em US$220 bilhões – mas também no valor de suas seleções. As 32 seleções que irão disputar a copa têm valor estimado de aproximadamente €13,5 bilhões, quase R$76,5 bilhões. O valor é 35% maior do que o da última Copa disputada na Rússia em 2018.
Considerando o valor de mercado, as dez principais seleções que disputam a Copa do Mundo no Qatar são:
1° – Inglaterra: €1,26 bilhão
2° – Brasil: €1,14 bilhão
3° – França: €1,03 bilhão
4º – Portugal: €937 milhões
5° – Espanha: €902 milhões
6° – Alemanha: €855,5 milhões
7° – Argentina: €587,3 milhões
8° – Holanda: €587,3 milhões
9° – Bélgica: €563,3 milhões
10° – Uruguai: €449,7 milhões
Pensando nisso, quais empresas listadas em bolsa podemos comparar com as principais seleções?
Considerando a cotação do euro, dólar, real e valor de mercado das empresa na terceira semana do mês de novembro, temos que as seleções da Inglaterra e Brasil teriam valor de mercado próximo às empresas Azul (US$1,0 bilhão), Grendene (US$1,10 bilhões) e Banco Inter (US$0,91 bilhão).
Sendo o valor total das 32 seleções em torno de US$13,2 bilhões, as principais empresas do mundo que tem valor de mercado próximo ao das seleções são a fabricante de carros japonesa Nissan (US$13,7 bilhões), a companhia aérea United Airlines (US$14,29 bilhões), a italiana Prada (US$13,34 bilhões) e a americana Dominos Pizza (US$13,26 bilhões). No Brasil temos a B3, a bolsa brasileira, com valor de mercado próximo de US$13,14 bilhões.
Mesmo com o grande aumento de valor de mercado das principais seleções do mundo desde 2018, vemos que as seleções seriam uma small cap mercado de ações, com valores bem abaixo de grandes empresas que patrocinam o evento, como a Visa que tem valor de mercado acima de US$400 bilhões.
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Guilherme Morais
Analista CNPI 2682
