No último domingo cerca de 13 milhões de Chilenos foram às ruas para votar a aprovação ou não da nova constituição do país.
A desaprovação da constituição teve uma vitória com margem de 24 p.p. Cerca de 61,9% votaram pela rejeição da proposta, enquanto 38,1% votaram pela aprovação.
A votação atingiu cerca de 86% do eleitorado Chileno, mostrando a representatividade do tema.
Na imagem abaixo vemos os resultados em cada província, o projeto foi largamente rejeitado em todas as regiões.
A rejeição evidencia que os chilenos não querem uma ruptura abrupta do modelo existente, mas querem que sim um governo mais intervencionista que amplie as condições de bem-estar social para todos.
No plebiscito de 2020 onde originou-se a proposta de nova constituição, cerca de 78% dos chilenos votaram a favor. O atual presidente Gabriel Boric disse que governará para a unidade.
É de se esperar que o seu governo realize reuniões com todos os partidos políticos e membros do Congresso a fim de tentar prosseguir com uma nova tentativa de redigir uma nova constituição para o país, o que ainda mantém parte do risco institucional da nação.
E como reagiram os ativos? A bolsa do Chile apresentou alta de 2,7% na segunda-feira (05/09) após evento, nos últimos 2 meses já precificando esse cenário a bolsa apresentou alta de 16% acumulada.
A Curva de Juros como podem ver na imagem abaixo também voltou a cair para 6,7% (ainda um nível alto para o país). A Moeda Chilena também reverteu parte da acentuada desvalorização, o que deve melhorar a inflação no país.
A bolsa no Chile está negociando a uma relação de 9x o lucro futuro em linha com o Ibovespa. Vale considerar que o cenário de juros reais, inflação corrente, melhora da atividade econômica e perspectiva futura está muito melhor no Brasil, nesse momento.
E o que fazer com os investimentos?
Na opinião do Time da VG, os investidores podem enxergar o cenário atual como uma oportunidade de investimento no Brasil, a atividade econômica está em ambiente contracionista (como pode ser visto na figura abaixo) e dessa forma os preços dos ativos ficaram muito deprimidos, gerando excelentes oportunidades de investimentos em diversos segmentos.
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São 6 carteiras recomendadas separadas em 4 categorias de ações: dividendos, valorização, small caps, microcaps, fundos imobiliários e fundos imobiliários high yield. Essa é uma excelente alternativa para investidores que querem construir uma carteira bem completa, diversificada, com uma boa renda passiva e aproveitando as oportunidades de valorização da bolsa.
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Luan Alves