Após semanas de impasse, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy, chegaram a um acordo preliminar no sábado (27/05) para suspender o limite de dívida por dois anos. Ao mesmo tempo, o acordo prevê limitar os gastos do governo durante este mesmo período. Joe Biden sinalizou que o acordo já está pronto para ir ao Congresso.
Sobre o acordo preliminar
O plano precisa ser aprovado antes do dia 5 de junho, data em que o Tesouro dos Estados Unidos afirmou que ficará sem recursos para atender todas as suas obrigações financeiras. Como os republicanos possuem a maioria na Câmara e alguns deputados exigiram cortes orçamentários mais significativos, a aprovação ainda não é certa, ainda que McCarthy esteja confiante de ter apoio suficiente para a aprovação do acordo. Para McCarthy, “95% dos republicanos na Câmara ficaram extremamente entusiasmados com o acordo”.
Ademais, o potencial acordo deve fornecer algum alívio para os mercados financeiros. Em abril, Janet Yellen classificou a possibilidade dos Estados Unidos não suspenderem o teto da dívida como uma “catástrofe econômica”. Nesse sentido, a possibilidade de um calote da dívida pública dos Estados Unidos pressionou as bolsas globais nas últimas semanas, aumentando significativamente a aversão ao risco entre investidores. Joe Biden afirmou que o acordo “elimina a ameaça de um default catastrófico, além de proteger a recuperação econômica dos Estados Unidos”.
Portanto, é possível que se verifique um aumento no apetite ao risco, inclusive por setores que ficaram para trás em 2023, como small caps.
Para se manter atualizado com as últimas novidades e informações do mundo da economia, visite nosso Blog. Aqui você encontrará notícias e análises detalhadas para ajudá-lo a ficar informado sobre os desenvolvimentos mais recentes!
Lucas Schwarz