O primeiro motivo é a repercussão dos investidores em relação à ata da última reunião do Banco Central americano (FED), no qual sinalizou a redução no ritmo de compra de títulos ainda este ano.
Apesar dos últimos indicadores econômicos dos Estados Unidos estarem sinalizando uma redução da atividade e a disseminação mundial da variante Delta preocupar, o Banco Central americano está se preparando para reduzir o programa mensal de US$ 120 bilhões em compra de títulos.
Este evento de retirada de estímulos dos Estados Unidos alinhado com o menor crescimento da economia chinesa, preocupa o crescimento global, e o reflexo pode ser visualizado na forte queda registrada pelas commodities, com minério de ferro caindo até 13% nesta quinta-feira.
Entretanto, o nível de emprego dos Estados Unidos também é uma preocupação, sendo necessário visualizar algum nível de elevação para que os membros do banco central americano considerem elevar as taxas de juros no país.
Por fim, podemos visualizar que a maior preocupação dos investidores atualmente é com o crescimento global em meio a retirada de estímulos nos Estados Unidos e menor crescimento da economia chinesa. Além disso, olhando para o Brasil, o risco fiscal permanece preocupando e impactando negativamente nossa curva de juros.