Principais destaques financeiros
Bradesco: O lucro líquido recorrente totalizou R$6,5 bilhões no 1T21 (–4,2% t/t e +73,6% a/a), com um registro de menor PDD expandida (–14,5% t/t e –41,8% a/a) e também menores receitas com serviços (–7,5% t/t e –2,6% a/a). Como ponto negativo, o ROE anualizado para o trimestre foi de 18,7%, com queda de 1,3 p.p. frente ao 4T20.
Banco do Brasil: O Banco do Brasil apresentou um mix de maior margem financeira, menores provisões, redução das despesas administrativas e queda nas receitas com serviços. O lucro líquido ajustado de R$4,9 bilhões (+33,0% t/t e +44,7% a/a), com ROE de 14,2% no trimestre (+3,4 p.p. t/t e +3,7 p.p. a/a.
Itaú: O lucro líquido recorrente do Itaú registrou crescimento de 71,1% na comparação (1T21 vs. 1T20), podendo ser explicado pela melhor margem financeira e menor despesas com PDD, além de uma ótima gestão das despesas gerais e administrativas.
Santander: O lucro líquido foi de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre de 2021, crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 1,4% ante o 4T20.
Podemos visualizar olhando os resultados reportados pelos principais Bancos, que o Bradesco apresentou o maior crescimento do lucro líquido na comparação (1T21 vs. 1T20). Entretanto, todos os Bancos reportaram crescimento do lucro líquido no período, refletindo a queda das provisões para devedores duvidosos.
Apesar do bom resultado apresentado pelos Bancos, o mercado segue com bastante cautela em relação ao futuro. Entre os principais motivos para a cautela está o aumento da competição, no qual o surgimento de diversas tecnologias e aplicativos mais eficientes podem afetar diretamente o resultado dos principais Bancos. O campo regulatório está a favor de uma maior concorrência, como por exemplo, a introdução do Pix e o Open Banking.