Bolha do Bitcoin?
Nesta quarta-feira (19), o Bitcoin chegou a registrar uma queda de 38%, para US$ 30.101, refletindo notícias que foram divulgadas informando que o governo chinês teria proibido bancos e outras plataformas de pagamento online de oferecerem quaisquer serviços relacionados a criptomoedas no país.
Vale lembrar que, na semana passada, o presidente da Tesla, Elon Musk, informou que a companhia suspendeu a aceitação de bitcoins como pagamento por seus veículos, alegando preocupação com o aumento do uso de combustíveis fósseis para mineração de Bitcoin.
Portanto, podemos visualizar que algumas notícias recentes estão aumentando as preocupações sobre o futuro da classe de ativos.
Alguns especialistas do mercado e defensores das criptomoedas estão informando que a recente queda é mais uma correção saudável do mercado do que um estouro de bolha.
Ata do FED
Os integrantes do Banco Central americano (FED) demonstraram estar cautelosamente otimistas sobre a recuperação econômica dos EUA, com alguns integrantes sinalizando que estariam abertos a discutir a redução do ritmo de compras de ativos.
Entretanto, a preocupação com o mercado de trabalho ainda é bastante grande. Apesar dos fortes ganhos em março, os integrantes do FED informaram que precisariam ver uma força contínua para indicar uma recuperação de fato e, com isso, reduzir os estímulos monetários.
Portanto, podemos visualizar que a ata do FED começa a dar sinais que as discussões sobre a retirada de estímulo estão cada vez maiores, o que aumenta as preocupações sobre o desempenho dos ativos de risco no médio prazo.
MP da Eletrobras
Nesta quarta-feira (19), por 313 votos a 166, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras. O próximo passo será enviar o texto para análise no Senado, no qual precisa ser aprovado até o dia 22 de junho.
O texto aprovado prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
Acreditamos que o movimento é bastante positivo, uma vez que mostra a força do Governo para aprovar medidas que agradam o mercado. Com isso, surge o otimismo para que as reformas estruturais ganhem força e sejam aprovadas o quanto antes.