Entre os principais temas que devem ditar o rumo da bolsa brasileira nos próximos meses está política monetária nos Estados Unidos e Brasil e as eleições no Brasil.
Os últimos dados de inflação nos Estados Unidos vieram abaixo das expectativas, entretanto, o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, está adotando um discurso mais duro e dando sinais que a taxa de juros pode chegar a um patamar acima das expectativas do mercado.
Portanto, o objetivo é buscar uma inflação de 2,00% a qualquer custo no país, mesmo que o resultado seja uma economia e um mercado de trabalho mais fraco.
Esse cenário é negativo para as bolsas pelo mundo, mas sabemos que as narrativas mudam rapidamente e vamos aguardar os próximos capítulos em relação a essa briga dos Estados Unidos com a inflação.
No Brasil, a inflação estava registrando dados mais positivos até o mês de julho, mas a prévia reportada em agosto trouxe novamente alguns sinais negativos que preocuparam o presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto (RCN).
Em um evento realizado na última semana, o RCN adotou um discurso mais duro e admitiu que os dados do IPCA-15 vieram um pouco pior do que ele imaginava.
Apesar da redução dos impostos em combustíveis estar puxando a inflação para baixo, os serviços e alimentação apertaram bastante.
Vale destacar que os investidores não estão preocupados se a taxa de juros será de 13,75% ou 14,00% ao final do ano, a grande questão é por quanto tempo o Banco Central brasileiro manterá a taxa de juros em um alto patamar e quando começará a reduzir.
Em relação às eleições, a grande verdade é que o mercado não está tão preocupado com o próximo presidente.
Os dois nomes mais fortes já são conhecidos e não devem optar por políticas que prejudicariam muito o mercado financeiro.
Obviamente, é difícil prever qual será a postura do candidato eleito, mas com o congresso atual e instituições fortes, não deve ocorrer grandes mudanças nos próximos 4 anos.
Apesar de tudo, esse é um bom momento para investir em ações brasileiras
É verdade que os temas que citamos acima com certeza podem pressionar a bolsa brasileira negativamente no curto prazo.
Entretanto, é verdade também que diversas ações na bolsa brasileira estão extremamente descontadas e dando oportunidades que dificilmente encontramos na nossa trajetória como investidor.
Um indicador que reforça o quanto a bolsa brasileira está barata é o Preço/Lucro, que atualmente está em torno de 6,5x, abaixo da sua média histórica. Por fim, apesar das notícias negativas e as incertezas, dificilmente o investidor irá perder dinheiro no longo prazo se decidir investir hoje.
Se você não tem tempo para acompanhar todos os movimentos do mercado ou se quer investir com segurança e foco em resultados tendo todo o suporte de uma equipe de analistas com experiência:
São 6 carteiras recomendadas separadas em 4 categorias de ações: dividendos, valorização, small caps, microcaps, fundos imobiliários e fundos imobiliários high yield. Essa é uma excelente alternativa para investidores que querem construir uma carteira bem completa, diversificada, com uma boa renda passiva e aproveitando as oportunidades de valorização da bolsa.
Para maiores dúvidas e esclarecimentos conte com o time da VG Research, siga a gente nas nossas redes.
Lucas Lima