Nesta sexta-feira (28), as bolsas mundiais estão subindo frente ao otimismo com a recuperação da economia americana, após a confirmação de alta de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no 1ª trimestre.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve buscar um recorde de US$ 6 trilhões para o orçamento de 2022, o maior patamar desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o jornal New York Times, o presidente democrata prevê que os gastos do governo federal subam para US$ 8,2 trilhões até 2031.
Caso o orçamento seja aprovado, a dívida total americana pode alcançar 117% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2031. O planejamento de Biden é financiar o aumento de gastos por meio da elevação de impostos sobre empresas e a classe mais alta da população.
Em relação às preocupações atuais, os investidores estão aguardando a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos nesta manhã, uma vez que a direção da política monetária no país depende totalmente da dinâmica de inflação. Portanto, se os dados vieram muito acima das expectativas do mercado, as discussões sobre a retirada de estímulos ganham força no cenário atual e podem impactar diretamente as bolsas.
Por fim, em relação ao Brasil, as revisões para cima do PIB continuam a todo o vapor. Dessa vez, o Itaú Unibanco elevou a projeção para o PIB de 4,0% para 5,0% em 2021, refletindo os dados mais positivos dos setores da atividade no primeiro trimestre.