Recentemente, Bradesco e Banco do Brasil, os atuais controladores da Cielo, sinalizaram ao mercado a intenção de realizar um OPA da empresa de adquirência. O qual, até pouco tempo atrás, era líder de mercado.
As duas instituições financeiras estão oferecendo R$5,35 por ação, um prêmio de apenas 6% sobre o preço de tela. Caso a transação vá adiante, o Banco do Brasil ficaria com 49,99% do capital da Cielo e o Bradesco com o restante. Assim, hoje, o BB tem 28,65% das ações ONs e o Bradesco, 30,06%.
A realização do fechamento de capital da Cielo deve ser compreendida dentro das medidas de reestruturação do Bradesco. Assim, sendo que estão sendo promovidas pelo novo CEO, Marcelo Noronha, que assumiu o cargo em novembro.
As ações
No pregão do dia 6 de fevereiro, as ações do Bradesco tiveram altas muito expressivas e superiores a 6%. Assim, pela boa perspectiva que o mercado tem a respeito de uma possível integração da empresa de adquirência com as suas operações bancárias.
Além de ganhos de eficiência e da redução de custos devido à não listagem da Cielo, o banco de Osasco poderia se beneficiar da operação através de sinergias nas operações de crédito, contas correntes e vários outros produtos financeiros.
Vale apontar que o Itaú plenamente realizou a integração da OPA da Rede em sua recém-criada vertical de pequenas e médias empresas nos últimos dois anos, após mais de dez anos de sua ocorrência. É bastante possível que o Bradesco também esteja interessado em integrar a Cielo. Sobretudo nas suas operações voltadas às pequenas e médias empresas, que são bastante representativas em sua carteira.
Por fim, vale salientar que, em termos de preço, a operação parece fazer sentido para os acionistas controladores que, diante do baixo prêmio oferecido, deve gerar reclamações na base acionista da Cielo.
E você investe nas ações do Bradesco ou da Cielo? Posta aqui abaixo nos comentários!
Analista CNPI 2444