A inflação no Reino Unido atingiu 10,1% no mês de setembro, o maior patamar em 40 anos. O número veio acima da expectativa do mercado que era de 10%. A inflação foi puxada principalmente pelo aumento dos preços de alimentos, transporte e energia.
Vale lembrar que a taxa de juros no Reino Unido é de apenas 2,25% atualmente, o que deve levar a uma estratégia de política monetária mais agressiva nas próximas reuniões. No gráfico abaixo, podemos visualizar o histórico de inflação anual e de taxa de juros na região.
Na Zona do Euro, a inflação atingiu 9,9% (ante expectativa de 10%), apesar de um número levemente abaixo do esperado, a inflação segue bastante alta e reforça a necessidade de mais aumentos das taxas de juros antes do final do ano.
Nos Estados Unidos, o tesouro de 10 anos atingiu patamar de 4% nos últimos dias, o maior nível desde 2008, enquanto o tesouro de 2 anos atingiu 4,5%. O que isso significa?
Basicamente, quando os títulos de dívida do governo nos Estados Unidos estão com taxas maiores no curto prazo (2 anos) em relação ao longo prazo (10 anos), significa que as preocupações com uma possível recessão estão cada vez maiores.
Isso porque o mercado está projetando uma alta de juros mais forte no curto prazo para combater a inflação, o que levaria a uma recessão e, consequentemente, uma recessão levaria a uma queda na taxa de juros no longo prazo. Essa ideia é a que explica a inversão da curva de juros indicar uma recessão iminente, com títulos de curto prazo obtendo taxas maiores que os de longo prazo.
Um indicador divulgado pelo Bank Of America mostra que os investidores pelo mundo estão com bastante caixa, atingindo o maior nível desde abril de 2001.
Por fim, seguimos acompanhando os dados de inflação pelo mundo para tentar entender o que podemos esperar do cenário externo nos próximos anos em termos de crescimento econômico e também de impactos no Brasil. Sabemos que Brasil está passando por um momento bem diferente do mercado externo, e isso vem se refletindo no descolamento do Ibovespa em relação a outras bolsas pelo mundo nos últimos dias.
Se você não tem tempo para acompanhar todos os movimentos do mercado ou se quer investir com segurança e foco em resultados tendo todo o suporte de uma equipe de analistas com experiência:
São 6 carteiras recomendadas separadas em 4 categorias de ações: dividendos, valorização, small caps, microcaps, fundos imobiliários e fundos imobiliários high yield. Essa é uma excelente alternativa para investidores que querem construir uma carteira bem completa, diversificada, com uma boa renda passiva e aproveitando as oportunidades de valorização da bolsa.
Para maiores dúvidas e esclarecimentos conte com o time da VG Research, siga a gente nas nossas redes.
Lucas Lima
