Nesta segunda-feira (12), a previsão para a atividade econômica no país em 2022 foi revisada de 2,26% para 2,39%. Os dados são do Boletim Focus, uma publicação semanal do Banco Central do Brasil contendo um resumo das expectativas de mercado em relação a diversos indicadores da economia brasileira.
Essa é 11ª semana consecutiva que o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) é revisado para cima, mostrando o otimismo dos agentes com os últimos dados econômicos que foram divulgados. Recentemente, foi divulgado pelo IBGE um crescimento de 1,2% do PIB brasileiro no segundo trimestre, ficando acima da expectativa do mercado. Diversas instituições financeiras estão projetando atualmente um crescimento próximo de 3,00% para o PIB. Fatores como o auxílio do governo para população devem beneficiar o crescimento, apesar da taxa de juros e inflação ainda elevada.
Em relação às expectativas de inflação, houve uma queda pela 11ª semana consecutiva, para 6,40% (vs. 6,70% anteriormente). Os últimos dados divulgados de inflação registraram uma queda menor que as expectativas, com os alimentos e serviços pressionando negativamente. A inflação permanece sendo puxada para baixo por conta dos menores impostos em combustíveis e energia elétrica.
Em relação à taxa de juros, os agentes projetam que a Selic encerrará o ano no patamar atual de 13,75%. Para 2023, a projeção da taxa de juros ficou em 11,25% (vs. 11,00% anteriormente). Interessante destacar que na última semana o presidente do Banco Central brasileira, Roberto Campos Neto, adotou um discurso bastante duro em relação à inflação, afirmando que a luta não acabou e está disposto a fazer o que for necessário. Entretanto, mesmo com o discurso mais duro, podemos ver que o mercado não alterou as projeções em relação a taxa de juros no fim do ano de 2022.
Por que isso importa para o investidor?
A grande questão é que os integrantes do Banco Central brasileiro acompanham atentamente as projeções dos economistas divulgadas no Boletim Focus. Portanto, com uma inflação ainda alta, aumenta a probabilidade da taxa de juros ficar elevada por mais tempo. Entretanto, o cenário atual é de que a inflação continue cedendo e a taxa de juros seja reduzida ainda em 2023, o que beneficia diretamente os ativos de risco.
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Lucas Lima