Nessa semana a Libra esterlina está atingindo o menor nível nos últimos 30 anos com relação ao dólar, devido a ameaças fiscais crescentes na região.
Recentemente o BoE (Banco da Inglaterra) elevou a taxa de juros em 0,5 pontos percentuais, atingindo 2,25% ao ano a fim de combater a alta da inflação que já alcança 10% nos últimos 12 meses. O núcleo da inflação está ao redor de 6,3% no último ano, o que é bem superior à meta de 2% ano. Os economistas terão que manter juros mais elevados por mais tempo.
Hoje o mercado ficou ainda mais agitado, a recém nova primeira-ministra do país, Liz Truss, anunciou na última sexta um corte de impostos na escala de R$ 45 bilhões como estímulo econômicos, reduzindo arrecadação, outro pacote foi de R$ 40 bilhões voltados a auxílio de pagamentos das contas de energia doméstica, gerando mais motor inflacionário.
Não tem almoço grátis, e o mercado fez o seu ajuste.
Hoje os títulos britânicos com vencimento em um 1 ano subiram de 2,90% para 4,17%, encarecendo a rolagem da dívida e piorando a trajetória fiscal do país no futuro. Dívida que atualmente já se encontra em patamares bem elevados, conforme pode ser visto na figura abaixo.
Com o aumento das despesas públicas o mercado está exigindo mais juros para financiar a dívida soberana do país, e caso o Banco Central não adote uma postura mais agressiva frente a desvalorização cambial tende a continuar.
Outros planos de combate à inflação com impulsos de gastos públicos também foram implementados na União Europeia, em países relevantes como França, Alemanha, Portugal e Espanha, até então sem sucesso.
O Reino Unido é um caso em especial, que sofre por déficit frequentes em conta corrente, o país necessita que investidores continuem injetando dinheiro na economia para pagar por importações, e equalizar assim a balança de pagamentos. Uma vez que essa confiança se perca, uma turbulência no sistema financeiro pode rapidamente prejudicar a situação do país.
E o que fazer com os investimentos?
Na opinião do Time da VG, o Brasil se encontra em um momento econômico mais interessante para o investimento, as políticas adotadas recentemente, só reforçam a dificuldade da zona do Euro em combater o processo inflacionário e só tendem a piorar a situação. Além disso, a política monetária ainda não fez o trabalho de contração econômica necessário, enquanto o Brasil vive um momento diferente do ciclo econômico.
Se você não tem tempo para acompanhar todos os movimentos do mercado ou se quer investir com segurança e foco em resultados tendo todo o suporte de uma equipe de analistas com experiência:
São 6 carteiras recomendadas separadas em 4 categorias de ações: dividendos, valorização, small caps, microcaps, fundos imobiliários e fundos imobiliários high yield. Essa é uma excelente alternativa para investidores que querem construir uma carteira bem completa, diversificada, com uma boa renda passiva e aproveitando as oportunidades de valorização da bolsa.
Para maiores dúvidas e esclarecimentos conte com o time da VG Research, siga a gente nas nossas redes.
Luan Alves