Jamie Dimon é CEO do JPMorgan Chase desde 2005. Sob sua gestão, os ativos do JPMorgan Chase triplicaram, ultrapassando a marca dos US$3,2 trilhões de dólare. Uma vez que as ações acumularam uma alta superior a 400%. A Grande Crise Financeira deu para Dimon a chance de cravar o seu nome na história do mercado. Além disso, o banqueiro desempenhou um papel-chave em resgatar grandes bancos do colapso. O que incluiu JPMorgan Chase adquirir o Bear Sterns por US$10/ação, tendo também adquirido o Washington Mutual.
Jamie Dimon é para o JPMorgan Chase assim como o Steve Jobs foi para a Apple; e o Conselho de Administração reforçou essa percepção em fato relevante divulgado hoje (08/04). O Conselho de Administração da companhia anunciou que uma transição ordenada de CEO do JPMorgan Chase é uma das prioridades do banco para o médio prazo, após mais de 18 anos sob gestão de Jamie Dimon. Ainda de acordo com o comunicado, o conselho está estudando potenciais candidatos a CEO.
Dentre os potenciais candidatos, estão nomes como Troy Rohrbaugh e Jennifer Piepszak, co-CEOs da divisão de banco comercial e de investimento. Além disso, Mary Erdoes, CEO da divisão de wealth management e Marianne Lake, CEO da divisão de banco de varejo. Piepszak e Lake são vistas como as “favoritas” por muitos. As duas desempenharam, com sucesso, um papel essencial em integrar o First Republic Bank após o “falido” banco ter sido adquirido em 2023.
Sendo uma transição suave ou não, só há uma certeza: existirá um JPMorgan Chase antes da saída de Jamie Dimon e após a saída de Jamie Dimon.