Maiores altas e baixas da Bolsa no mês de abril.

Cenário Macroeconômico

A bolsa brasileira registrou uma alta de 1,9% no mês de abril, refletindo o melhor cenário político e fiscal, além do forte desempenho da moeda brasileira em relação ao dólar. Após um longo processo de negociação e diversas incertezas, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Orçamento público de 2021. O veto presidencial foi de cerca de R$ 20 bilhões de despesas, no qual considera emendas parlamentares.

Nos Estados Unidos, o destaque no mês de abril ficou para a divulgação do Produto Interno Bruto que apresentou um crescimento de 6,4% no primeiro trimestre de 2021. Em conjunto, o Banco Central americano (FED) decidiu manter a taxa básica de juros perto de zero na última semana, com objetivo de continuar apoiando a recuperação econômica da pandemia de coronavírus.

Radar Corporativo

Cia. Hering (+70,42%) – As ações da Cia. Hering apresentaram uma valorização bastante expressiva no mês de abril, refletindo as propostas de fusões que foram recebidas pela companhia no período. Primeiramente, a Hering recusou a proposta da Arezzo para combinação de negócios, no qual o valor oferecido totalizava R$ 3,2 bilhões em dinheiro e ações, um patamar acima do valor de mercado da Hering naquele momento (R$ 2,7 bilhões).

Posteriormente, a Hering e o Grupo Soma comunicaram ao mercado um acordo para combinação dos negócios, o que impulsionou novamente as ações da Hering na bolsa. A fusão é bastante positiva para Hering, uma vez que a nova estrutura pode agregar bastante valor no turnaround que a companhia está realizando.

Braskem (+32,28%) – As ações da Braskem apresentaram uma forte valorização no mês de abril, refletindo as notícias veiculadas em que a Novonor (ex-Odebrecht) iniciou uma negociação com possíveis compradores de sua fatia na petroquímica. Em seguida, o Brazil Journal afirmou que os executivos do setor petroquímica acreditam que a melhor forma da Novonor conseguir monetizar a participação na companhia seria a formação de um grande consórcio envolvendo empresas internacionais, nacionais e investidores financeiros.

BRF (-17,57%) – Do lado negativo, o destaque de baixa ficou para as ações da BRF, refletindo o forte momento de algumas commodities nos últimos meses. As commodities agrícolas (Soja e Milho) estão sendo um grande destaque de valorização recentemente, o que está impactando diretamente os custos da BRF na produção de frangos.

Eneva (-12,16%) – As ações da Eneva apresentaram uma forte queda no mês de abril, refletindo as notícias sobre a venda de participação do BTG Pactual da companhia. De acordo com o Brazil Journal, o BTG, que possui cerca de 23% do capital da Eneva, colocou à venda um bloco de 27 milhões de ações, o que representa 10% da posição total.

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