A agência S&P Global Ratings revisou a perspectiva do Brasil de estável para positiva, refletindo expectativas melhores em relação às políticas fiscais e monetárias que podem impulsionar o crescimento do PIB brasileiro.
O Brasil vem colhendo os frutos das reformas estruturantes iniciadas no Governo Temer e tiveram alguma continuidade no Governo Bolsonaro. Assim, fazendo com que riscos para estabilidade macroeconômicas decorrentes do baixo crescimento e da elevada dívida pública reduzissem. Entre as principais reformas que ocorrem desde 2016 e impulsionam o Brasil nos últimos anos o S&P destacou a independência do banco central, além de mudanças no sistema previdenciário, revisão do código trabalhista, governança mais forte das entidades relacionadas ao governo e a existência de uma regra fiscal, tornando a perspectiva positiva.
O S&P destacou também a democracia do Brasil que permanece forte e com uma estabilidade política. Apesar do governo de centro-esquerda, o país possui um congresso dividido e com maior tendência ao centro, o que deve equilibrar as decisões políticas.
Por fim, apesar da melhora no rating, vale lembrar que o Brasil segue sendo considerado “Junk” e que ainda faltam 3 degraus para conquistar o sonhado Investment Grade. Portanto, um grande ainda há um grande trabalho a ser realizado pela frente. Agora, o Brasil está em BB-.
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Lucas Lima