O volume de serviços apresentou uma alta de 0,5% em agosto, ficando levemente acima da expectativa do mercado que era de 0,4%.
Com o resultado, o setor de serviços fica 4,6% acima do patamar pré-pandemia e atinge o maior nível desde novembro de 2015.
Apesar dos dados mais positivos recentemente, vale destacar que o setor de serviços se encontra 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.
Fonte: IBGE
“O setor de serviços mantém sua trajetória de recuperação em agosto, sobretudo nos serviços considerados não presenciais, mas também nos presenciais, com o avanço da vacinação e o aumento da mobilidade das pessoas.
Desde junho do ano passado, o setor acumula 14 taxas positivas e somente uma negativa, registrada em março, quando algumas atividades consideradas não essenciais foram fechadas por determinação de governos locais em meio ao avanço da segunda onda do coronavírus”, destacou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
O resultado foi puxado principalmente pelas seguintes atividades: serviços de informação e comunicação (1,2%) e transportes (1,1%).
Por fim, visualizamos como positivo o resultado do setor de serviços em agosto, sendo um dado bastante importante para o crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre, uma vez que serviços é responsável por aproximadamente 70% do Produto Interno Bruto (PIB).