O BB foi selecionado novamente para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Valores de Nova York

Hoje, dia 12 de dezembro, o Banco do Brasil comunicou que foi selecionado novamente para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

Vale mencionar que o BB participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013, e está listado na categoria World pela nona vez, desde 2012, e foi considerado benchmark mundial, no setor “bancos”, nos temas materialidade, influência política, estratégia fiscal, política e medida de prevenção ao crime, relato ambiental, relato social, e inclusão financeira.

Além disso, o índice é revisado anualmente, abrange as maiores empresas do mundo por valor de mercado baseado no free float e tem por objetivo avaliar e levar aos investidores as melhores opções de investimento em empresas que adotam boas práticas de sustentabilidade.

Por fim, destaca-se que a listagem do BB no DJSI é um reconhecimento do mercado internacional à sua atuação em sustentabilidade e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa, gerando valor para os acionistas no longo prazo por meio de uma gestão de riscos e oportunidades associados aos fatores econômicos, ambientais e sociais.

Como foram os últimos resultados do Banco do Brasil?

No terceiro trimestre de 2022, o Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,099 bilhões, aumento de 6,2% frente ao 2T22 e acréscimo de 75,7% em relação ao 3T21. Já o RSPL do trimestre anualizado alcançou 21,8%, aumento de 2,5% na comparação trimestral e de 7,5% na comparação anual, inclusive ultrapassando a maior parte dos seus concorrentes privados como o Bradesco e Santander.

Por sua vez, a Margem Financeira Bruta (MFB) totalizou R$ 19,55 bilhões no trimestre, crescimento de 14,7% na comparação trimestral e de 25% na comparação anual. Entre os destaques, podem ser citados o crescimento das Receitas de Operações de Crédito e o incremento do Resultado de Tesouraria.

No referido trimestre, as receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,5 bilhões, aumento de 8,6% na comparação trimestral e de 14,6% na comparação anual. Na comparação trimestral, destacam-se positivamente o desempenho nas receitas de seguros, previdência e capitalização e de consórcios, ao passo que na comparação anual podem ser apontados de maneira positiva o aumento das receitas com administração de fundos e operações de crédito e garantas.

No 3T22 as despesas administrativas totalizaram R$ 8,4 bilhões, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior, explicada, em grande parte, pela alta na linha de despesas de pessoal. Na comparação anual, as despesas aumentaram 6,2%, um pouco abaixo da inflação reportada no Brasil no período. Já o índice de eficiência, que indica a relação entre despesas e receitas, alcançou 31,6%, melhora de 1,6% na comparação trimestral e de 4,3% na comparação anual. É oportuno contextualizar que quanto menor o índice de eficiência, melhor para a instituição financeira.

Por sua vez, a Carteira de Crédito Ampliada, que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias, totalizou R$ 969,2 bilhões no 3T22, um aumento de 5,4% na comparação trimestral e de 19% na comparação anual, com crescimentos robustos em todos os segmentos de comparação.  Vale lembrar que no Agronegócio, segmento em que o banco é líder, a carteira ampliada cresceu 9,1% na comparação trimestral e 26,7% na comparação anual.

A PCLD Ampliada, composta pela despesa de PCLD líquida da recuperação de crédito, descontos concedidos e imparidade, totalizou R$ 4,5 bilhões no período em análise, elevação de 53,8% em relação ao 2T22 e de 15,1% em comparação ao 3T21.

Por sua vez, o índice de inadimplência das operações vencidas há mais de 90 dias chegou a 2,34%, aumento de 0,34% na comparação trimestral e de 0,52% na comparação anual. Por seu turno, o índice de cobertura no referido trimestre foi de 234,9%, diminuição de 88,4% na comparação trimestral e de 54,9% na comparação anual.

O índice de Basileia foi de 16,72% no período em análise, diminuição de 0,82% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 2,62% na comparação anual, ainda num patamar de muita tranquilidade para o banco.    Por fim, o BB reportou o sétimo trimestre seguido de lucro ajustado recorde, considerável melhora no retorno sobre o patrimônio líquido que inclusive já ultrapassa a maior parte dos seus concorrentes privados.

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Milton Rabelo

Analista CNPI 2444

@miltonrabelo.financas

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